sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Discurso arrumado e o linguarudo

A abertura do Jornal da Globo de ontem/hoje foi uma belíssima expressão do discurso da desesperada direitola.

A escalada: Chavéz "desagregador"; desconto aos "verdes"; Carlos Sardenberg: "todos os países aumentaram seus gastos. Uns bem, outros mal. No caso brasileiro, mal"; Venezuela no Mercosul, com Heraldo Pereiran - não me lembro do comentário deste jornalista. Jabor cita Nelson: "sentar na calçada e chorar lágrimas de esguicho".

A imprensa direitola sempre se diverte quando pensa: "hum, pegamos eles!" Eles, quem? Fingem nada saber sobre os deles, vociferam, são injustos e distorcidos. O pior, mentem mal. Digo serem categoria em via de extinção.
Não que isso garanta um mundo melhor, porém nos protege de Heráclitos Fortes destilando um veneno medonho acerca de preconceito, machismo nocivo e ultrapassado.



Eduardo Suplicy é um político para além de Heráclito, é o contraponto burguês às práticas clientelistas ou coronelistas, de oportunistas distribuídos por todas as instâncias políticas nacionais.

Na continuação desta edição do telejornal mais francamente comprometido com a direitola na Rede Globo atualmente, senti uma animosidade para com Obama, numa breve exaltação da "oposição". São defensores do interesse privado, porém não são eles todos burgueses, pois não?

Os plebeus "hiperburgueses" "orgânicos" do discurso neoliberal parecem pulhas. Merecem, sim, ser humilhados por Gilmares e Williams.

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