sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Pela porta dos fundos


Esta imagem a seguir contem um dos motivos por que Dilma compareceu a esta festa de jornaleco, para esculachar, em poucas palavras, de uma vez só, os jornalistas vendidos e os mercenários, os arquitetos da "Ditabranda", os apologistas de golpe, entre eles, o perdedor que não lhe deu as caras desde sua vitória, " a voz do morto" precisava ser ouvida, ainda que ele fosse levado a falar baixo.

O perdedor fez grande esforço para não expor seu ódio. Porém, no momento desta fotografia, sua fuga sublinhou sua covardia. Imagino que ele deva ter andado pouco na cerimônia, pois está visivelmente afetado por remédios de humor. O que o aperta e divide é o primeiro botão do paletó. Nesta imagem, ele tem os braços lançados a esmo, a expressão de ausência, o falar circunspecto, como se falasse 'para dentro'.

O outro homem é mais um dos aliados malquistos, já um inimigo desde há pelo menos seis anos. Da incompetência deste homem esguio e igualmente calvo se comprova a mediocridade do perdedor. Trata-se de um devoto: um masoquista evidente que, por isso mesmo, conseguiu estar próximo do primeiro por tanto tempo. Os boatos de que usa o Silício, como membro da opus dei, são possíveis. Sua boca contrita, o atrito das unhas, como se lhe cavassem a carne na base do dedo. Os ombros se contraem devido ao susto de ser quem foi flagrado pela lente fotográfica como acompanhante do perdedor durante a fuga; este inábil perdedor, acovardado: sua ambição suja o chão por onde passa.

Inteligente o fotógrafo que se posicionou próximo à porta dos fundos, por onde o perdedor certamente abandonaria a festa, onde se asfixiava e perdia lentamente, graças aos remédios, o controle sobre si mesmo.

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