1. População não caiu na armadilha midiática de "criminalização da política brasileira";
2. Fortalece-se minha percepção de que a população "vende" quatro anos de gestão pública. População, no entanto, ainda apreende as dinâmicas de Estado a partir d
e ações governamentais « estágio inicial de formação "nacional";
3. Há duas forças políticas perfeitamente delineadas, uma assumida pela liderança petista, outra por uma conjugação de atores que, nestas eleições, foram fortalecidos com as vitórias, em segundo turno, em Salvador com o DEM de ACM Neto, e em Manaus com o PSDB de Arthur Virgilio Neto. A terceira geração de uma 'governabilidade' que muitos, erradamente, consideraram erradicada.
A Direita perdeu, entretanto, poder, especialmente no interior do Brasil.
O PT assumiu a vice liderança entre os partidos, atrás apenas do PMDB. Isso ainda se dá pela força de Lula. Dilma desponta como "líder", Haddad é promessa, Wagner precisa ceder lugar.
Aécio não se construiu nacionalmente, porém será ele quem protagonizará o grande vexame de 2014, contra Dilma.
Eduardo Campos enxerga 2018, Haddad 2020.
4. A meu ver, foi uma eleição popular e com a participação animada de distintas militâncias. Foi, inclusive, menos virulenta que a de 2010.
5. Na Bahia, por exemplo, havia muitas razões para se retirar apoio ao PT, por conta da gestão de Jaques Wagner, considerada por muitos como truculenta e inacessível.
A despeito do inusitado de certas adesões ao ACM e da ação da mídia estadual em torno dos problemas do governo do estado junto aos funcionários, revoltaram-se os anti-petistas clássicos. Com a presença de Lula, vontade de votar no PT subia, com Wagner despencavam-se os índices de elegibilidade de Pelegrino.
Esta é a grande lição ao PT no Nordeste: os votos que vinha recebendo ainda não eram votos partidários. Há que se avaliar as campanhas locais, para se verificar uma mudança nesse quadro.
6. Por outro lado, na militância de oposição, parte dela capitaneada por intelectuais que, ainda que veladamente, apoiaram candidaturas adversárias do governo federal, expressaram-se mais rancores do que propriamente ideias, soluções ou alternativas. Afinal, não haverá povo que se dirija ao abismo para de lá se jogar. Enquanto isso, o PT segue afirmando seu "estilo" de governo. A foto de Dilma de mãos dadas a Haddad - de cara felicíssima - após a apuração é simbólica desse fenômeno.
5. Há dois imensos nichos político-eleitorais que permanecem vazios: à esquerda e à direita. PSOL e DEM irmanaram-se. "Brasil, mostra a tua cara..."
3. Há duas forças políticas perfeitamente delineadas, uma assumida pela liderança petista, outra por uma conjugação de atores que, nestas eleições, foram fortalecidos com as vitórias, em segundo turno, em Salvador com o DEM de ACM Neto, e em Manaus com o PSDB de Arthur Virgilio Neto. A terceira geração de uma 'governabilidade' que muitos, erradamente, consideraram erradicada.
A Direita perdeu, entretanto, poder, especialmente no interior do Brasil.
O PT assumiu a vice liderança entre os partidos, atrás apenas do PMDB. Isso ainda se dá pela força de Lula. Dilma desponta como "líder", Haddad é promessa, Wagner precisa ceder lugar.
Aécio não se construiu nacionalmente, porém será ele quem protagonizará o grande vexame de 2014, contra Dilma.
Eduardo Campos enxerga 2018, Haddad 2020.
4. A meu ver, foi uma eleição popular e com a participação animada de distintas militâncias. Foi, inclusive, menos virulenta que a de 2010.
5. Na Bahia, por exemplo, havia muitas razões para se retirar apoio ao PT, por conta da gestão de Jaques Wagner, considerada por muitos como truculenta e inacessível.
A despeito do inusitado de certas adesões ao ACM e da ação da mídia estadual em torno dos problemas do governo do estado junto aos funcionários, revoltaram-se os anti-petistas clássicos. Com a presença de Lula, vontade de votar no PT subia, com Wagner despencavam-se os índices de elegibilidade de Pelegrino.
Esta é a grande lição ao PT no Nordeste: os votos que vinha recebendo ainda não eram votos partidários. Há que se avaliar as campanhas locais, para se verificar uma mudança nesse quadro.
6. Por outro lado, na militância de oposição, parte dela capitaneada por intelectuais que, ainda que veladamente, apoiaram candidaturas adversárias do governo federal, expressaram-se mais rancores do que propriamente ideias, soluções ou alternativas. Afinal, não haverá povo que se dirija ao abismo para de lá se jogar. Enquanto isso, o PT segue afirmando seu "estilo" de governo. A foto de Dilma de mãos dadas a Haddad - de cara felicíssima - após a apuração é simbólica desse fenômeno.
5. Há dois imensos nichos político-eleitorais que permanecem vazios: à esquerda e à direita. PSOL e DEM irmanaram-se. "Brasil, mostra a tua cara..."
Publicado no Facebook em 01 de Novembro de 2012.
Nenhum comentário:
Postar um comentário